um pequeno filme de Naomi Klein e Alfonso Cuarón (Y tu mamá también, Children of Men)
outubro 27, 2007
Shock Doctrine - Naomi Klein
Naomi Klein, autora de No Logo, um dos livros mais importantes no movimento anti-globalização publicou recentemente o seu novo livro: The Shock Doctrine - The Rise of Disaster Capitalism.
O livro aborda a expansão do capitalismo e mercado livre em situações de desastres naturais (como o furacão Katrina em 2005), de terrorismo (WTC em 2001) ou de conflitos bélicos (Iraque, 2003) e como estas situações contribuem para criar um sentimento de choque/pânico na população geral, permitindo desta forma passar nova legislação e alargar a privatização das economias sem grande resistência.
"Em New Orleans é a privatização do sistema de educação, das escolas e do sistema de habitação público [governo paga a empresas privadas para fornecerem estes serviços]. Depois do 11 Setembro foi o lançamento de uma nova economia de privatização dos serviços de segurança/de resposta a desastres, e no Iraque é a economia Blackwater [empresa americana contratada pelo Governo para fornecer mercenários para ocupar o papel do exército americano] - o pior a situação fica, mais a guerra se torna privatizada e permite maiores lucros às empresas contratadas" afirma Klein.
"O problema não são as empresas retirarem proveitos; é isso que esperamos das empresas. O problema são os políticos que pensam que o Governo deve ser um multibanco e simplesmente transferir riqueza para os seus amigos em troca de contribuições para as suas campanhas políticas" continua Klein. É este aproveitamento da ilusão do "free market" que Klein aborda no livro: cada vez mais se reduzem os serviços prestados pelo Governo, para passar para uma situação em que o Governo paga a empresas privadas (propriedade dos "amigos" dos políticos) para prestar esses mesmos serviços.
Conclui Klein: "A ironia é que é a ideologia do mercado livre que é utilizada para impulsionar esta visão para diante que não tem absolutamente nada a ver com essa ideologia: não é livre para todos, apenas para as corporações contratadas."
Podem ver seguindo este link um excerto de uma entrevista de Naomi Klein ao programa Real Time with Bill Maher:
outubro 05, 2007
TAKE ACTION
Sigurður Harðarson, aka Siggi Punk, is a man on a mission.
If he weren’t an anarchist, you might even call him the leader of the Icelandic anarchist movement. But anarchism is not about leaders, it is about taking initiative and doing things yourself. This is precisely what Siggi Punk has done.
Last September Siggi took the initiative and opened an anarchist library in Reykjavík. This is his way of spreading ideas and doing political reform. “Icelandic politics are so colourless. There is no radical thought. I wanted to relay ideas to the society, how things could be different and what people could do for themselves. The library is here for people to get ideas from.”
The library shares a former fish-freezing plant by the harbour with the Musical Development Centre, which is an independently run centre that provides musicians a place to practise and play their instruments. A small section of the library is also on display at the store Ranimosk on Klapparstígur. So far the library contains about 700 titles about anarchist theory, activism, biographies, radical gender issues and revolutionary history. But the collection keeps growing as Siggi brings in books on radical theory from far away countries. “I just brought over 30 kilos from Holland,” he says, referring to books, rather than another common import from the country of tulips.
The purchases are financed by a concert series organised by Siggi, called the Resistance Festivals, held at the Musical Development Centre. The festival features local bands that volunteer to play in support of the library. “I get a bunch of bands to play for one night, and split the admission 50:50 with the Musical Development Centre. I get to keep the library here for free instead. Then I use the admission to buy books for the library.”
The Anarchist Library is currently open for four hours on Thursdays, Fridays and Saturdays. But Siggi is always looking to expand the opening hours. “If more people would volunteer the library would be open seven days a week.” He says, and adds that the time invested there should not be viewed as a sacrifice. “People ask me if it is not a big sacrifice to be here three nights a week. But it’s not, I do this instead of watching TV.”
The Anarchist Library is located in The Cave (Hellirinn), Hólmaslóð 2, 103 Reykjavík. Phone: 824-3001.
Sigurður Harðarson, aka Siggi Punk, is a man on a mission.
If he weren’t an anarchist, you might even call him the leader of the Icelandic anarchist movement. But anarchism is not about leaders, it is about taking initiative and doing things yourself. This is precisely what Siggi Punk has done.
Last September Siggi took the initiative and opened an anarchist library in Reykjavík. This is his way of spreading ideas and doing political reform. “Icelandic politics are so colourless. There is no radical thought. I wanted to relay ideas to the society, how things could be different and what people could do for themselves. The library is here for people to get ideas from.”
The library shares a former fish-freezing plant by the harbour with the Musical Development Centre, which is an independently run centre that provides musicians a place to practise and play their instruments. A small section of the library is also on display at the store Ranimosk on Klapparstígur. So far the library contains about 700 titles about anarchist theory, activism, biographies, radical gender issues and revolutionary history. But the collection keeps growing as Siggi brings in books on radical theory from far away countries. “I just brought over 30 kilos from Holland,” he says, referring to books, rather than another common import from the country of tulips.
The purchases are financed by a concert series organised by Siggi, called the Resistance Festivals, held at the Musical Development Centre. The festival features local bands that volunteer to play in support of the library. “I get a bunch of bands to play for one night, and split the admission 50:50 with the Musical Development Centre. I get to keep the library here for free instead. Then I use the admission to buy books for the library.”
The Anarchist Library is currently open for four hours on Thursdays, Fridays and Saturdays. But Siggi is always looking to expand the opening hours. “If more people would volunteer the library would be open seven days a week.” He says, and adds that the time invested there should not be viewed as a sacrifice. “People ask me if it is not a big sacrifice to be here three nights a week. But it’s not, I do this instead of watching TV.”
The Anarchist Library is located in The Cave (Hellirinn), Hólmaslóð 2, 103 Reykjavík. Phone: 824-3001.
outubro 04, 2007
EPC sobre a praxe (2)
Finalmente! (por Eduardo Prado Coelho)
Como já tratei deste tema diversas vezes (e como estou inteiramente de acordo com o que escreveu Pacheco Pereira no PÚBLICO de ontem), a tarefa está simplificada (ou talvez complicada): a praxe é uma estupidez, que tem vindo a ser vergonhosamente tolerada por professores complacentes e autoridades universitárias indiferentes. Que o actual ministro do Ensino Superior, Pedro Lynce, se prepare para investigar e legislar nessa matéria, eis uma atitude que me parece extremamente positiva (e digo-o tanto mais à vontade quanto tenho sido muito crítico de outras orientações deste ministro).
Ver na televisão um jovem responsável associativo dizer que quando se perguntava (e escuso de repetir em que vexatórias circunstâncias) à aluna do Instituto Piaget se era virgem se estava apenas a querer saber o seu signo astrológico e quando se dizia à mesma aluna "dispa-se" se estava apenas a dizer: "diz: pâ-se", provoca uma tal náusea perante tanta javardice e má-fé que convém sermos claros: a praxe tem tantas derrapagens involuntárias ou programadas que tudo o que se fizer para acabar com ela (tanto no superior como no secundário) só pode ser útil para o país. Ganha-se sempre mais com isso do que aquilo que se perde. Donde, toda a legislação que puna impiedosamente aqueles que têm comportamentos atentatórios da dignidade humana só pode merecer o nosso aplauso.
E não me venham com as habituais lérias relativas às tradições tão engraçadas e inocentes, e que se trata apenas de divertidos rituais com que se pretende integrar os debutantes no espírito da comunidade. Trata-se, sim, de algo que, independentemente das intenções conscientes dos seus promotores, pretende dar uma cobertura folclórica a práticas fascizantes de humilhação dos outros com uma dimensão sexual intolerável. É a oportunidade histórica de cada um fazer o seu pequeno "Salô" à portuguesa, com pacóvios pasolinis que fariam melhor se utilizassem a energia de que dispõem noutras actividades mais universitárias: se lessem e vissem mais clássicos, se estudassem mais, se reflectissem mais, em vez de criarem situações legitimizantes de álcool e bandalheira.
Esperemos que os ministros David Justino e Pedro Lynce estabeleçam alguma ordem nestas práticas e que as sanções tenham uma visibilidade exemplar. E lamentemos apenas que governos anteriores tenham sido incapazes de "levar a sério esta guerra" e tenham deixado morrer nos dédalos da burocracia as queixas que lhes chegaram ao conhecimento. Tal como nos casos de pedofilia, o sistema está feito para que se não levantem problemas e se amaciem as questões controversas. O que significa que há um certo número de valores que hoje consideramos património das sociedades democráticas modernas que ficam perdidos em gabinetes e relatórios.
Por Eduardo Prado Coelho, publicado no PÚBLICO de 10 de Janeiro de 2003
(o que foi feito desde então?)
Como já tratei deste tema diversas vezes (e como estou inteiramente de acordo com o que escreveu Pacheco Pereira no PÚBLICO de ontem), a tarefa está simplificada (ou talvez complicada): a praxe é uma estupidez, que tem vindo a ser vergonhosamente tolerada por professores complacentes e autoridades universitárias indiferentes. Que o actual ministro do Ensino Superior, Pedro Lynce, se prepare para investigar e legislar nessa matéria, eis uma atitude que me parece extremamente positiva (e digo-o tanto mais à vontade quanto tenho sido muito crítico de outras orientações deste ministro).
Ver na televisão um jovem responsável associativo dizer que quando se perguntava (e escuso de repetir em que vexatórias circunstâncias) à aluna do Instituto Piaget se era virgem se estava apenas a querer saber o seu signo astrológico e quando se dizia à mesma aluna "dispa-se" se estava apenas a dizer: "diz: pâ-se", provoca uma tal náusea perante tanta javardice e má-fé que convém sermos claros: a praxe tem tantas derrapagens involuntárias ou programadas que tudo o que se fizer para acabar com ela (tanto no superior como no secundário) só pode ser útil para o país. Ganha-se sempre mais com isso do que aquilo que se perde. Donde, toda a legislação que puna impiedosamente aqueles que têm comportamentos atentatórios da dignidade humana só pode merecer o nosso aplauso.
E não me venham com as habituais lérias relativas às tradições tão engraçadas e inocentes, e que se trata apenas de divertidos rituais com que se pretende integrar os debutantes no espírito da comunidade. Trata-se, sim, de algo que, independentemente das intenções conscientes dos seus promotores, pretende dar uma cobertura folclórica a práticas fascizantes de humilhação dos outros com uma dimensão sexual intolerável. É a oportunidade histórica de cada um fazer o seu pequeno "Salô" à portuguesa, com pacóvios pasolinis que fariam melhor se utilizassem a energia de que dispõem noutras actividades mais universitárias: se lessem e vissem mais clássicos, se estudassem mais, se reflectissem mais, em vez de criarem situações legitimizantes de álcool e bandalheira.
Esperemos que os ministros David Justino e Pedro Lynce estabeleçam alguma ordem nestas práticas e que as sanções tenham uma visibilidade exemplar. E lamentemos apenas que governos anteriores tenham sido incapazes de "levar a sério esta guerra" e tenham deixado morrer nos dédalos da burocracia as queixas que lhes chegaram ao conhecimento. Tal como nos casos de pedofilia, o sistema está feito para que se não levantem problemas e se amaciem as questões controversas. O que significa que há um certo número de valores que hoje consideramos património das sociedades democráticas modernas que ficam perdidos em gabinetes e relatórios.
Por Eduardo Prado Coelho, publicado no PÚBLICO de 10 de Janeiro de 2003
(o que foi feito desde então?)
EPC sobre a praxe (1)
Por Eduardo Prado Coelho
Já falei do tema, já polemizei sobre ele, mas a verdade é que é preciso recomeçar porque não vejo sinais de que as coisas melhorem: o hábito da praxe estudantil alarga-se a todas as formas de ensino e a todos os lugares do país.
Nos meus tempos de faculdade, era uma sobrevivência apenas suportável no âmbito de Coimbra, porque aí correspondia à imagem de uma tradição. E também a capa e batina eram a marca coimbrã, capaz de suscitar as saudades daqueles que mantinham desse tempo recordações matizadas pelo tempo e a melancolia.
Se por acaso via alguma rapariga ou rapaz nas ruas de Lisboa envergando uma capa e batina, pensava sempre que se tratava de uma aventesma que se tinha desencaminhado.
Pouco a pouco, as coisas alteraram-se e estabeleceu-se não apenas um ritual de entrada como também cerimónias que mobilizavam todo um folclore que eu julgava proscrito. E chegam-me ecos de como, em todos os graus de ensino, e nas mais diversas escolas, a praxe se vai tornando num hábito enraizado e visto com benevolente tolerância.
Com duas justificações, é verdade.
A primeira é mais de ordem prática: os que foram praxados querem praxar, um pouco como compensação por aquilo de que foram objecto. A segunda tem um colorido antropológico: trata-se de um ritual de iniciação que pretende reforçar o sentimento de pertença a uma comunidade.
Pelo meu lado, vejo sempre tais práticas como sintomas mais ou menos disfarçados de um prazer no exercício da humilhação dos outros.
A praxe é uma forma bárbara ou estúpida de exercer um poder totalmente arbitrário que se manifesta através do puro sadismo e da violência sexualizada.
Tal como em certas instituições militares ou religiosas, ela tem por função quebrar a vontade individualdaquele que entra de forma a torná-lo mais dócil no interior da comunidade onde entrou.
Dirão que exagero e que estou a dramatizar algo que é apenas um jogo em que as próprias vítimas acabam por colaborar de boa vontade. É possível assumir este olhar distraído, mas talvez seja melhor, para compreendermos o mundo em que vivemos, perceber aquilo que no fundo, mesmo que muito inconscientemente, está em jogo: o poder e a agressão sem regras.
Em França, muitas destas práticas só começaram verdadeiramente a assustar quando se tomou consciência daquilo a que podiam conduzir. Apareceram assim, envolvidas nestes cerimoniais escolares, aquilo a que se chamou "les tournantes", isto é, rituais de violação colectiva que se começaram a generalizar em escolas e liceus. O que não espanta - a lógica do que está em jogo é a isto que conduz.
Não será altura de estarmos atentos e denunciarmos todas as eventuais derrapagens?
Não será altura de combatermos sem complacências o próprio espírito destas iniciativas?
Eduardo Prado Coelho (Público, 25 de Setembro de 2002)
Já falei do tema, já polemizei sobre ele, mas a verdade é que é preciso recomeçar porque não vejo sinais de que as coisas melhorem: o hábito da praxe estudantil alarga-se a todas as formas de ensino e a todos os lugares do país.
Nos meus tempos de faculdade, era uma sobrevivência apenas suportável no âmbito de Coimbra, porque aí correspondia à imagem de uma tradição. E também a capa e batina eram a marca coimbrã, capaz de suscitar as saudades daqueles que mantinham desse tempo recordações matizadas pelo tempo e a melancolia.
Se por acaso via alguma rapariga ou rapaz nas ruas de Lisboa envergando uma capa e batina, pensava sempre que se tratava de uma aventesma que se tinha desencaminhado.
Pouco a pouco, as coisas alteraram-se e estabeleceu-se não apenas um ritual de entrada como também cerimónias que mobilizavam todo um folclore que eu julgava proscrito. E chegam-me ecos de como, em todos os graus de ensino, e nas mais diversas escolas, a praxe se vai tornando num hábito enraizado e visto com benevolente tolerância.
Com duas justificações, é verdade.
A primeira é mais de ordem prática: os que foram praxados querem praxar, um pouco como compensação por aquilo de que foram objecto. A segunda tem um colorido antropológico: trata-se de um ritual de iniciação que pretende reforçar o sentimento de pertença a uma comunidade.
Pelo meu lado, vejo sempre tais práticas como sintomas mais ou menos disfarçados de um prazer no exercício da humilhação dos outros.
A praxe é uma forma bárbara ou estúpida de exercer um poder totalmente arbitrário que se manifesta através do puro sadismo e da violência sexualizada.
Tal como em certas instituições militares ou religiosas, ela tem por função quebrar a vontade individualdaquele que entra de forma a torná-lo mais dócil no interior da comunidade onde entrou.
Dirão que exagero e que estou a dramatizar algo que é apenas um jogo em que as próprias vítimas acabam por colaborar de boa vontade. É possível assumir este olhar distraído, mas talvez seja melhor, para compreendermos o mundo em que vivemos, perceber aquilo que no fundo, mesmo que muito inconscientemente, está em jogo: o poder e a agressão sem regras.
Em França, muitas destas práticas só começaram verdadeiramente a assustar quando se tomou consciência daquilo a que podiam conduzir. Apareceram assim, envolvidas nestes cerimoniais escolares, aquilo a que se chamou "les tournantes", isto é, rituais de violação colectiva que se começaram a generalizar em escolas e liceus. O que não espanta - a lógica do que está em jogo é a isto que conduz.
Não será altura de estarmos atentos e denunciarmos todas as eventuais derrapagens?
Não será altura de combatermos sem complacências o próprio espírito destas iniciativas?
Eduardo Prado Coelho (Público, 25 de Setembro de 2002)
Bush: Hola, Aznar!
Depois da conversa entre Bush e Blair, eis que surge uma transcrição de um diálogo entre Bush e Aznar, 1 mês antes da invasão do Iraque:
(versão espanhola) (versão em inglês)
Bush: "Saddam Hussein won’t change, and he’ll continue playing games. The time has come to get rid of him. It’s just like that."
Bush: "The problem is that Chirac thinks he’s Mister Arab, and in reality he’s making life impossible for them. But I don’t want any rivalry with Chirac."
Aznar: "What we are doing is a very radical change for Spain and the Spaniards. We’re changing the policies the country has followed over the last 200 years."
Bush: "I am just as much guided by a historic sense of responsibility as you are. When a some years from now History judges us, I don’t want people to ask themselves why Bush, or Aznar, or Blair didn’t face their responsibilities. In the end, what people want is to enjoy freedom."
Bush: "We can win without destruction. We’re already looking at a post-Saddam Iraq, and I believe there’s a good basis for a better future. Iraq has a good bureaucracy and a civilian society that’s relatively strong. It could be organized into a federation."
(versão espanhola) (versão em inglês)
Bush: "Saddam Hussein won’t change, and he’ll continue playing games. The time has come to get rid of him. It’s just like that."
Bush: "The problem is that Chirac thinks he’s Mister Arab, and in reality he’s making life impossible for them. But I don’t want any rivalry with Chirac."
Aznar: "What we are doing is a very radical change for Spain and the Spaniards. We’re changing the policies the country has followed over the last 200 years."
Bush: "I am just as much guided by a historic sense of responsibility as you are. When a some years from now History judges us, I don’t want people to ask themselves why Bush, or Aznar, or Blair didn’t face their responsibilities. In the end, what people want is to enjoy freedom."
Bush: "We can win without destruction. We’re already looking at a post-Saddam Iraq, and I believe there’s a good basis for a better future. Iraq has a good bureaucracy and a civilian society that’s relatively strong. It could be organized into a federation."
outubro 01, 2007
No fio do horizonte...
Educador, escritor, ensaista, provocador, uma voz clara acima das outras, caractér impoluto e determinado.
Soube tarde da tua morte Eduardo.
Mas as tuas palavras ecoarão para além das páginas escritas nestes longos anos de militância jornalística.
"Escrever é descobrir", escrever é resistir.
Dolar bate
Dolar Americano ultrapassado pelo Dolar Canadiano
Dolar com valor minimo em relação ao Euro 1€ = 1.4278 US$
Libra com valor record em relação ao Dolar 1£ = 2 US$
Preço barril Petroleo chega aos $83
Boas notícias para quem tem saudades de 1929?
Dolar com valor minimo em relação ao Euro 1€ = 1.4278 US$
Libra com valor record em relação ao Dolar 1£ = 2 US$
Preço barril Petroleo chega aos $83
Boas notícias para quem tem saudades de 1929?
Óbvio
Eduardo Cintra Torres no Público, 29/09/2007
"O Governo português não recebeu o Dalai Lama - por motivos "óbvios", como disse, sem mais, o ministro Amado. Uma semana depois, a chanceler alemã, Angela Merkl, recebeu-o num edifício oficial na presença dos media. A TVI e a Sic deram a notícia em apontamentozinhos de 19 e 34 segundos, mas destacados no príncipio do Jornal Nacional (aos 8m) e do Jornal da Noite (aos 11m). A TVI começava assim: "A China não gosta, mas a Alemanha não se importa".
E o Telejornal da RTP1? Ocultação total do acontecimento num noticiário de uma hora com 15m de futebol, 8m de Governo e quase 2m de avistamento dum tubarão no mar. Critérios "jornalísticos"? É óbvio.
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