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EUA – parcial em 9 bancos, 2 empresas de capital aberto especializadas em hipotecas (Fannie Mae e Freddie Mac), 1 empresa seguradora (AIG)
Holanda – 2 bancos
Inglaterra – 3 bancos
Islândia – 2 bancos (em 3)
Suiça – 1 banco
Países que criaram planos para entrar no capital dos bancos como consequência de ajudas de liquidez – França, Holanda, Portugal, Inglaterra, Itália, Bélgica
Países que criaram fundos estatais de emergência para garantir a liquidez dos bancos e para garantir a cobertura de depositos – EUA, Inglaterra, Portugal, Alemanha, Irlanda, Aústria, Suiça
A questão é simples: se os bancos/empresas privadas de capitais ou financiamento quando os resultados são positivos distribuem os lucros entre si (para os privados), e se quando os resultados são negativos ou até existe risco de falência quem tem que pagar a factura são os contribuintes através do Estado (porque, factualmente, se não existir ajuda a economia entraria em grave crise), não existe razão para salvar essas empresas privadas sem contrapartidas: a ajuda deve passar pela entrada do Estado no capital dessas empresas de forma a mais tarde recuperar o dinheiro investido.
Este foi o modelo utilizado com sucesso pelas economias escandinavas durante a crise em 1990 e tem que ser o modelo pelo qual passe qualquer plano de ajuda. Não é surpresa que até a mais capitalista das economias (EUA) recorra a este modelo. No entanto, não faltam vozes que continuem a propaganda liberal dos supostos efeitos nefastos da intervenção governamental na economia.
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